terça-feira, 25 de novembro de 2008

BIOGRAFIA DO C.RONALDO

Ele nasceu na Madeira, Portugal, filho de Maria Dolores dos Santos Aveiro e José Dinis Aveiro (1954 - Londres, 5 de Setembro de 2005). Ele cresceu com um irmão mais velho - Hugo (nascido em 1975), e duas irmãs mais velhas - Elma (nascida em 1974) e Liliana Cátia (nascida na Madeira a 5 de Outubro de 1976). Liliana Cátia trabalha como cantora sob o nome artístico de "Ronalda" em Portugal, é casada com José Pereira e é mãe de Rodrigo. (Citação necessária). O seu segundo nome ("Ronaldo") é relativamente raro em Portugal. Os seus pais puseram-lhe este nome por causa do já então ex- presidente dos estados unidos Ronald Reagan.Carreira precoceEle começou a dar pontapés num bola de futebol quando tinha três anos, e quando ele começou a escola primária com seis anos, a sua paixão pelo desporto era óbvia. A sua equipa preferida de infância era o SL Benfica, mesmo apesar de mais tarde ele vir a jogar pela equipa rival - Sporting. Primeiro jogou numa equipa amadora - Andorinha - onde o seu pai era o homem que o "fazia mexer" quando ele tinha apenas oito anos de idade. Em 1995, com apenas 10 anos de idade, Cristiano Ronaldo via a sua reputação crescer em Portugal. As duas melhores equipas da Madeira - CS Marítimo e CD Nacional estavam ambas interessadas em contratá-lo. Marítimo, a maior equipa, falhou um encontro crucial com Rui Santos - o manager do Andorinha e como consequência Ronaldo assinou pelo Nacional. Após uma vitoriosa campanha pelo título, Ronaldo foi três dias à experiência para o Sporting onde acabou por ser contratado por um montante não divulgado.Vida pessoalEm Outubro de 2005, Ronaldo e outro homem foram interrogados pela polícia sobre uma alegada agressão sexual. Ronaldo negou a acusação e o ministério público declarou não haverem provas suficientes para apresentar queixas. <31> Ronaldo Já namorou com a modelo Jordana Jardel e com a apresentadora de televisão Merche Romero. Rumores recentes dizem que agora namora com Gemma Atkinson - uma das estrelas dea popular telenovela HollyOaks. Recentemente, Ronaldo foi visto a beijar a bela actriz de Bollywood Bipasha Basu, num bar em Lisboa. Ronaldo já fez trabalho de caridade como levar de avião Martunis - um indonésio de 11 anos de idade, sobrevivente ao tsunami - para ver uma das provas de qualificação para o campeonato mundial em junho de 2005 . pagando-lhe todas as despesas. Consequentemente, todos os jogadores contribuiram com dinheiro para lhe comprar uma cada na Indonésia.<32><33> Cristinao abriu uma loja de moda - "CR7" - no funchal ,sua cidade natal, em Fevereiro de 2006. As sua irmãs mais velhas gerem a loja. Depois das duas qualificações para o mundial, Ronaldo voou para a Indonésia para visitar as áreas afectadas pelo tsunami e para angariar fundos. Ele encontrou-se com o vice- presidente da república da Indonési Jusuf Kalla e o presidente de Timor Leste Xanana Gusmão , e angariou £66,000 (cerca de 88 000 euros) por leiloar os seus próprios artigos desportivos em Jacarta, Indonesia.Carreira InternacionalRonaldo teve a sua estreia internacional em Agosto de 2003 contra Kazakhstan. Foi ele que marcou o único golo de Portugal na derrota por 2-1 em frente à Grécia no jogo de abertura do Euro 2004 e o primeiro golo da semi-final contra a Holanda em que Portugal venceu por 2-1. A final trouxe a desforra do jogo de abertura, e outra vez, Grécia saiu vitoriosa. Ronaldo representou Portugal nas olimpíadas de Verão de 2004 e foi o segundo melhor marcador europeu na qualificação para o campeonato mundial da FIFA com 7 golos. Desde o dia 17 de Junho de 2005, ele marcou 11 golos em 25 jogos pelo seu país. Ronaldo marcou o seu primeiro golo contra o Iraque num golo de grande penalidade. No seu jogo 16 , ele abandonou o campo com portugal a ganhar por 1-0 à Holanda, depois de se ter lesionado devido uma grave pancada de Khalid Boulahrouz. Ronaldo foi nomeado capitão da selecção pela primeira vez num jogo amigável contra o Brasil no dia 6 de Fevereiro de 2007, um dia depois de fazer 22 anos. Este gesto foi em honra de Carlos Silva - o presidente da federação portuguesa de futebol que tinha morrido dois dias antes. Scolari explicou, "O senhor Silva pediu-me para o tornar capitão como um gesto. Ele pensou que os fãs ingleses o fariam passar um mau bocado e isto era uma resposta. Ele é muito novo para ser capitão, mas o senhor Silva pediu-me, e agora ele já não está no meio de nós."

domingo, 16 de novembro de 2008

JOGADORES

Inglaterra:
Chelsea
Manchester United
Liverpol
Arsenal

Arsenal

Nome:Mikaël Samy Silvestre
Nacionalidade:França
Nascimento:09-08-1977
Naturalidade:Chambray-Les-Tours França
Posição:Defesa
Altura:184 cm
Peso:82 kg


Clube:
Arsenal

Clubes anteriores: Man. United., Internazionale e Rennes



Nacionalidade:

Suíça

Nascimento:

18-01-1987

Naturalidade:

Abidjan Costa do Marfim

Posição:

Defesa

Altura:

191 cm

Peso:

83 kg



Clube:


Clubes anteriores: Carouge e brbigham


Nome:Gael Clichy
Nacionalidade:França
Nascimento:26-07-1985
Naturalidade:Toulouse - França
Posição:Defesa
Altura:176 cm
Peso:72 kg
Clube:

Arsenal

Clubes anteriores:Cannes





Nome:Emmanuel Eboué
Nacionalidade:Costa do Marfim
Nascimento: 04-06-1983
Naturalidade:Abidjan - Costa do Marfim
Posição:Médio
Altura:187 cm
Peso:88 kg


Clube:Arsenal
Clubes anteriores: Beveren e ASEC mimosas


Nome:Vassiriki Abou Diaby
Nacionalidade: França
Nascimento:11-05-1986
Naturalidade:Paris - França
Posição:Médio
Altura:188 cm
Peso:75 kg


Clube:
Arsenal
Clubes anteriores: Auxere



Nome:Francesc Fabregas Soler
Nacionalidade:Espanha
Nascimento:04-05-1987
Naturalidade:Vilessoc de Mar - Espanha
Posição:Médio
Altura:180 cm
Peso:78 kg


Clube de sempre:
Arsenal


nome:Tomás Rosický
Nacionalidade:Rep. Checa
Nascimento:04-10-1980
Naturalidade:Praha - Rep. Checa
Posição:Médio
Altura:178 cm
Peso:67 kg


Clube:
Arsenal
Clubes anteriores: Borussia, Sparta Praha


Nome:Samir Nasri
Nacionalidade: França
Nascimento:20-06-1987
Naturalidade:Marseille - França
Posição:Médio
Altura:177 cm
Peso:75 kg


Clube:
Arsenal
Clubes anteriores: Marseilhe


Nome:Denílson Pereira Neves
Nacionalidade:Brasil
Nascimento:16-02-1988
Naturalidade:São Paulo - Brasil
Posição:Médio
Altura:178 cm
Peso:68 kg


Clube:
Arsenal

Clubes anteriores: S. Paulo



Nome:Aaron James Ramsey
Nacionalidade: País de Gales
Nascimento:26-12-1990
Naturalidade:Caerphilly - País de Gales
Posição:Médio
Altura:178 cm
Peso:76 kg


Clube:
Arsenal
Clubes anteriores: Cardiff City


Nome:Alexandre Song Billong
Nacionalidade: Camarões
Nascimento:09-09-1987
Naturalidade:Douala - Camarões
Posição:Médio
Altura:182 cm
Peso:74 kg


Clube:Arsenal
Clubes anteriores: Bastia e Charlot atletic (E)


Nome:

Jack Wilshere

Nacionalidade:

Inglaterra

Nascimento:

01-01-1992

Naturalidade:

Hertfordshire - Inglaterra

Posição:

Médio

Altura:

170 cm

Peso:

76 kg



Clube de sempre:

Arsenal




Nome:Amaury Bischoff


Nacionalidade:Portugal
Nascimento:31-03-1987
Naturalidade:Colmar - França
Posição:Médio
Altura:176 cm
Peso:65 kg


Clube:Arsenal

Clubes anteriores:

Stasbourg e Werer Bremen


Nome:Kieran James Ricardo Gibbs
Nacionalidade:Inglaterra
Nascimento:26-09-1989
Naturalidade:Lambeth - Inglaterra
Posição:Médio
Altura:178 cm
Peso:70 kg


Clube:Arsenal
Clubes anteriores: Norwish city


Nome:Francisco Mérida Pérez
Nacionalidade:Espanha
Nascimento:04-03-1990
Naturalidade:Barcelona - Espanha
Posição:Médio
Altura:180 cm
Peso:70 kg


Clube:Arsenal

Clubes anteriores: Real sociedade



Nome:

Mark Randall

Nacionalidade:


Nascimento:

28-09-1989

Naturalidade:

Milton Keynes - inglaterra

Posição:

Médio

Altura:

183 cm

Peso:

75 kg



Clube:

Arsenal



Nome:Sheyi Emmanuel Adebayor
Nacionalidade:Togo
Nascimento:26-02-1984
Naturalidade:Lomé - Togo
Posição:Avançado
Altura:190 cm
Peso:75 kg


Clube: Arsenal

Clubes anteriores:

Monaco e Metz


Nome:Robin van Persie
Nacionalidade: Holanda
Nascimento:1983-08-06 (25 anos)
Naturalidade:Rotterdam - Holanda
Posição:Avançado
Altura:183 cm
Peso:71 kg


Clube: Arsenal
Clubes anteriores: Feyenoord


Nome:

Carlos Alberto Vela Garrido

Nacionalidade:

México

Nascimento:

01-03-1989

Naturalidade:

Cancun - México

Posição:

Avançado

Altura:

175 cm

Peso:

66 kg



Clube:

Arsenal

Clubes anteriores: Osasuna, Salamanca, Celta de vigo e Chivas



Nome:Eduardo Alves da Silva
Nacionalidade: Croácia
Nascimento:25-02-1983
Naturalidade:Rio de Janeiro - Brasil
Posição:Avançado
Altura:177 cm
Peso:70 kg


Clube: Arsenal
Clubes anteriores: Dinamo Zagreb, Inter Zaprešic


Nome:Nicklas Bendtner
Nacionalidade:Dinamarca
Nascimento:16-01-1988
Naturalidade:Kopenhagen Dinamarca
Posição:Avançado
Altura:191 cm
Peso:83 kg


Clube:

Arsenal

Clubes anteriores: Birmingham

Liverpol




Nome: Diego Cavalieri
Nacionalidade: Brasileira
Data de Nascimento: 01-12-1981 - actualmente tem 25 anos
Posição: Guarda Redes
Altura: 1.89 metros
Peso: 86 Kgs
Clube: Liverpol





Nome: José Manuel Reina Páez
Nacionalidade: Espanhola
Data de Nascimento: 31-08-1982 - actualmente tem 26 anos
Posição : Guarda Redes
Altura: 1.94 metros
Peso: 94 Kgs





Nome: Charles-Hubert Itandje
Nacionalidade: Francesa
Data de Nascimento: 02-11-1982 - actualmente tem 26 anos
Posição: Guarda Redes
Altura: 1.93 Metros
Peso: 83 Kgs
Clube: Liverpol





Nome: David Martin
Nacionalidade: Inglesa
Data de Nascimento: 22-01-1986
Posição: Guarda Redes
Altura: 1.85 Metros
Peso: 86 Kgs
Clube: Liverpol




Nome: Péter Gulácsi
Nacionalidade: Húngaro
Data de Nascimento: 06-05-1990
Posição: Guarda Redes
Altura: 1.90 Metros
Peso: 75 Kgs
Clube: Liverpol


BIOGRAFIAS DE ALGUNS CLUBES BRASILEIROS

CLUBES:
São Paulo fc
Palmeiras fc
Santos fc
Internacional fc
Flamengo fc
Gremio fc
Vasco fc
Fluminense fc
Cruzeiro fc
Corinthians fc
ESPERO QUE GOSTEM

VASCO FC

História do C.R. Vasco da Gama

1898 - A FUNDAÇÃO


Francisco Gonçalves,
o 1° presidente do Vasco

O século XIX estava com os dias contados.
Prudente de Morais, o terceiro presidente de nossa República, encerrava o seu mandato. O Rio de Janeiro, Distrito Federal, com pouco mais de 500 mil habitantes, era o lugar preferido de jovens que participavam de saraus e recitavam poesias. Nesse ambiente cultural, o remo era um dos únicos esportes com algum destaque na cidade. Aos domingos, uma pequena e educada multidão se agrupava nos arredores do Passeio Público e da Rua Santa Luzia para ver, nas águas limpas da Baía de Guanabara, competições entre os barcos de clubes e seus remadores.

Nessa época, quatro jovens - Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre d `Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Souza Júnior - , cansados de viajar a Niterói para remar com barcos do Club Gragoatá, decidiram fundar uma agremiação de remo.

Depois de uma reunião na casa de um deles, à Rua Teófilo Ottoni 90, o número de interessados aumentou, e os encontros foram transferidos para o Clube Recreativo Arcas Comercial (Rua São Pedro). A idéia era conseguir a adesão de caixeiros portugueses, que gostavam de esportes e não tinham dinheiro para o ciclismo, em voga na época.

Chegara a hora da fundação. Com 62 sócios assinando presença, no dia 21 de agosto de 1898, no Clube Dramático Filhos de Talma (Rua da Saúde, 293) nascia um gigante chamado Club de Regatas Vasco da Gama. A reunião foi presidida por Gaspar de Castro, que convidou para secretariá-lo Virgílio Carvalho do Amaral e Henrique Teixeira Alegria.


O REMO, A PRIMEIRA MODALIDADE ESPORTIVA

A aquisição dos barcos era prioridade para o Vasco. Os sócios se cotizaram e, com muito esforço, conseguiram comprar as baleeiras Zoca, Vaidosa e Volúvel, que estavam de acordo com as especificações determinadas pela União de Regatas Fluminense, entidade que regulava os esportes náuticos no Rio.

Em 04 de junho de 1899 o Vasco venceu sua primeira regata, na classe novos, com o barco Volúvel, de seis remos. O páreo, denominado Vasco da Gama, em homenagem ao novo clube, foi vencido com uma guarnição composta pelo patrão Alberto de Castro e os remadores José Lopes de Freitas, José Cunha, José Pereira Buda de Melo, Joaquim de Oliveira Campos, Antônio Frazão Salgueiro e Carlos Batista Rodrigues.

O ano de 1900 foi um marco na histórica rivalidade com o Flamengo. No primeiro páreo da história do remo no Brasil, e que levava o nome do clube da Gávea, a embarcação do Vasco foi a vencedora.

O destino do Vasco sempre foi a vitória. Com empolgados torcedores assistindo às competições no varandim construído por Pereira Passos às margens da Baía de Guanabara, o primeiro título estadual não demorou. E veio em dose dupla, 1905 e 1906. No ano do bi, dia 26 de agosto, os remadores vascaínos deram outro duro golpe no rival, vencendo mais uma vez um páreo com o nome Club de Regatas do Flamengo.

O primeiro tricampeonato do Vasco e da história do remo carioca veio em 1912, 1913 e 1914, com as embarcações Meteoro e Pereira Passos.

1904 - UM DESAFIO AO RACISMO

Os vascaínos elegeram o primeiro presidente não-branco da história dos clubes esportivos em atividade no Rio. Numa época em que o racismo dominava o esporte, Cândido José de Araújo, um mulato que não dispensava a elegância de um cravo branco na lapela, fez uma gestão exemplar, apresentando o Vasco como um clube aberto e sem preconceitos.

1915 - NASCE O FUTEBOL NO VASCO

Com o sucesso no mar, era hora de colocar a bandeira vascaína no topo de outras modalidades esportivas.

Trazido da Inglaterra, o futebol, depois de um começo tímido nos primeiros anos do século, vinha ganhando força e popularidade junto aos cariocas. Em 1913, um combinado português veio ao Rio a convite do Botafogo para disputar alguns amistosos. O relativo fracasso do time na excursão não foi suficiente para aplacar a empolgação da colônia lusa com o esporte bretão. Em pouco tempo, os portugueses radicados no Rio formaram seus clubes para a prática dessa modalidade esportiva: o Centro Esportivo Português, o Lusitano e o Lusitânia. Dos três, o único que conseguiu manter-se foi o Lusitânia, justamente um clube cujo estatuto só autorizava portugueses nos quadros.

A diretoria do Vasco, interessada desde o início da década em formar um time de futebol, vinha tentando seduzir o escrete luso a se fundir ao clube de regatas. O empecilho era a restrição da nacionalidade, pois as regras do Vasco afirmavam a união de irmãos de todas as raças, mas a norma da Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA), que promovia o futebol no Rio, impedia a participação de clubes sem brasileiros em seus quadros. O Lusitânia cedeu e aceitou a fusão.

No dia 26 de novembro de 1915, nascia o futebol do Vasco. Pouco mais de cinco meses depois, no dia 3 de maio de 1916, vestindo uma camisa preta com a Cruz da Ordem de Cristo - equivocadamente chamada de Cruz-de-Malta - à altura do coração, o time do Vasco estreou, no campo do Botafogo, contra o Paladino Futebol Clube, na Terceira Divisão da Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA). O resultado não foi muito animador: goleada de 10 a 1 para os adversários. O gol de honra dos cruzmaltinos, primeiro gol da história do Vasco, foi marcado por Adão Antônio Brandão, um português que viera para o Rio de castigo, pois o pai não perdoava sua falta de gosto pelos estudos.


Adão marcou o 1° gol da história do Vasco.

Nos tempos do amadorismo, Adão marcou época no clube como um atleta polivalente, que se destacava tanto no futebol quanto em outros esportes, como atletismo, remo, natação e pólo aquático. Jogou futebol até 1933, quando o esporte se profissionalizou no então Distrito Federal.

O fracasso nos jogos iniciais não desanimou o time. A primeira vitória surgiu pouco tempo depois, no dia 29 de outubro de 1916: o Vasco venceu a Associação Atlética River São Bento por um magro, porém convincente, marcador de 2 a 1. Os gols que deram a alegria aos vascaínos foram de Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida. A partida, disputada no campo do São Cristóvão, na Rua Figueira de Mello, valia pontos para a Terceira Divisão da LMSA. No entanto, o resultado positivo não foi suficiente para melhorar a colocação e o time de São Januário terminou em último lugar.

Em 1917, a LMSA foi reformada e passou a ser denominada Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMTD). O número de participantes em cada Divisão aumentou para dez e os seis clubes da Terceira Divisão - inclusive o Vasco - foram promovidos para a competição da Segunda. No campeonato daquele ano, o Catete ficou com o título, mas o time cruzmaltino começou a mostrar sua força, com nove vitórias em 16 jogos e a quarta colocação no total geral de pontos. No ano seguinte, o título foi conquistado pelo Americano, time da capital, mas o Vasco chegou ainda mais perto, terminando a disputa na terceira colocação.

Em 1919, o Vasco, mesmo com nove vitórias, chegou na quinta posição, deixando o título para o Palmeiras. No ano seguinte, um quarto lugar. No campeonato de 1921, a Liga Metropolitana reordenou as Divisões, separando a Primeira pelas categorias A e B. O Vasco foi conduzido para a B, e os bons resultados não demoraram a aparecer. Os cruzmaltinos chegaram perto mais uma vez, dois postos atrás do time campeão, o Vila Isabel.

1922 - CHEGANDO À PRIMEIRA DIVISÃO DO FUTEBOL

Em 1922 a redenção. O Vasco venceu a Série B em todos os quadros que disputou. Quem esteve no estádio da Rua Morais e Silva, no dia 17 de julho daquele ano, viu o time principal massacrar o Carioca, imputando-lhe um humilhante 8 a 3, e levantar a Taça Constantino, primeira na história do futebol do clube.

A equipe, comandada pelo rigoroso técnico uruguaio Ramón Platero, jogou com Nélson, Mingote e Leitão, Nolasco, Bráulio e Artur, Pascoal, Cardoso Pires, Torterolli, Claudionor e Negrito. O artilheiro foi Claudionor, que marcou quatro gols, seguido de Cardoso Pires, com dois. Pascoal e Torterolli fizeram um cada.

Muito mais do que um título, a goleada deu ao Vasco a chance de que precisava para estar entre os grandes, na Série A da Primeira Divisão, e mostrar seu valor. Com um time cada vez melhor e uma torcida que começava a mostrar sua força nos subúrbios do Rio, seria mais fácil do que se imaginava. Mas, antes, a equipe teria de enfrentar o São Cristóvão, último colocado da Divisão Principal em 22, para ganhar a vaga entre os grandes. Como houve empate sem gols, o Vasco ganhou a almejada promoção e o São Cristóvão não foi rebaixado.

1923 - O PRIMEIRO TÍTULO LOGO NA ESTRÉIA ENTRE OS GRANDES


O 1° time campeão entre os grandes

No ano seguinte, com os cariocas ainda chorando a morte de Ruy Barbosa, o time entrou na disputa pelo título principal do futebol da cidade. O Vasco, um clube desacreditado, vinha de um campeonato em que os oponentes eram times fracos. E enfrentaria os grandes, como Flamengo, Fluminense, Botafogo e América.

Mas um fato despertou curiosidade. Enquanto os times que disputavam a Série A eram formados exclusivamente por jovens da elite carioca, o Vasco chegava ao campeonato recheado de jogadores negros e de operários, todos arrebanhados nos terrenos baldios dos subúrbios cariocas. O técnico Ramón Platero submetia os jogadores a um ritmo alucinante de treinos, fazia-os correr diariamente do campo do Vasco, então na Rua Morais e Silva, na Quinta da Boa Vista, até a Praça Barão de Drumond, em Vila Isabel. Os demais grandes, apesar de instigados, não notaram a força do time do Vasco.

Depois de um empate em um gol com o Andaraí, em General Severiano, a nau vascaína se aprumou no campeonato e foi esmagando seus adversários, sempre utilizando uma técnica infalível. Como o preparo físico do time era evidentemente superior ao dos outros, Platero fazia seu time levar o primeiro tempo em ritmo lento, para, no segundo, arrasá-los. Todas as 11 vitórias no campeonato foram alcançadas nos últimos 45 minutos.

No fim do primeiro turno, o Vasco já apresentava números assustadores para os adversários: seis vitórias e apenas um empate, na estréia no campeonato. A equipe cruzmaltina seguia seu caminho de sucesso também no segundo turno, quando encontrou pela frente seu já conhecido rival de Regatas, o Flamengo. Na primeira vez na história em que os dois times se enfrentaram, no turno anterior, o Vasco chegara à vitória pelo marcador de 3 a 1. Os camisas pretas - apelido dado aos jogadores vascaínos por causa do uniforme - vinham massacrando seus adversários e o time rubro-negro seria apenas mais um a cair.

Domingo, 8 de julho de 1923. O título Clássico dos Milhões, que mais tarde nomeou o confronto entre os dois rivais, já poderia ter sido inventado naquela tarde, no campo do Fluminense, na então Rua Guanabara.

A Liga Metropolitana, responsável pela organização do campeonato e de olho na grande arrecadação, pos ingressos demais à venda. O resultado foi contado nos jornais da época. " Mais de 35 mil pessoas, sem exagero, encheram as vastas dependências do tricolor", escreveu "O Imparcial". Com todos os espaços reservados ao público preenchidos, muitos torcedores pularam a grade que separava o campo para assistir ao jogo da pista de atletismo. O interesse naquela partida era justificável: os vascaínos vinham vencendo todos os clubes cariocas e o que se viu naquela tarde foi uma reunião de torcedores de todos os times contra os terríveis camisas pretas.

O Flamengo largou na frente e logo depois ampliou a vantagem para 2 a 0. No início do segundo tempo Cecy diminuiu, mas em seguida os rubro-negros ampliaram o marcador. A quatro minutos do fim Arlindo descontou mais uma vez para o Vasco, deixando o marcador em 3 a 2. Na seqüência, houve uma forte pressão dos vascaínos, mas o Flamengo conseguiu sustentar o resultado. O jogo criou uma polêmica histórica. Os cruzmaltinos afirmam, até hoje, ter havido um terceiro gol, mal anulado pelo árbitro. Mas não há qualquer registro desse lance na imprensa carioca.

Resta a dúvida na cabeça de alguns vascaínos: será que, como a torcida que lotava o estádio, os jornalistas também torciam contra os camisas pretas? No entanto, a derrota para o rival não abalou a confiança do Vasco que partiu com tudo para buscar o título.

Bem alimentados pelas refeições que faziam no restaurante Filhos do Céu, na Praça da Bandeira, e bem dispostos, graças ao repouso oferecido no dormitório do Clube, os jogadores cruzmaltinos enfrentaram, a seguir, América, Fluminense e São Cristóvão. Rubros e tricolores caíram na mesma tática das demais vitórias vascaínas e foram liquidados, no segundo tempo, pelo suficiente placar de 2 a 1. Uma vitória sobre o São Cristóvão, na penúltima rodada, daria o título por antecipação aos cruzmaltinos. Por isso mesmo, o adversário partiu para cima e marcou primeiro, ampliando a vantagem logo a seguir. Com 2 a 0 no placar, o público que torcia contra o Vasco acreditava que a parada estava ganha. Contudo, mais uma vez, a estratégia de Ramón Platero funcionou e, na etapa final, o time entrou com mais fôlego e virou a partida para 3 a 2, com um gol de Cecy e dois de Negrito.

Os camisas pretas, no seu ano de estréia na Série A da Primeira Divisão, tornavam-se campeões com todos os méritos possíveis, com o seguinte time base: Nélson, Leitão e Mingote, Nicolino, Claudionor e Artur, Pascoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.

1923 - O VASCO CRIA O BICHO NO FUTEBOL

Nesse campeonato o Vasco instituiu uma forma criativa de pagamento aos seus jogadores. Nos mercados de secos e molhados da Saúde e da Rua do Russel, os portugueses tinham o hábito de apostar nas vitórias do Vasco.

Como quase sempre venciam, decidiram dividir o lucro com os jogadores. Contudo, os atletas não poderiam receber em dinheiro, já que eram amadores. Criou-se, então, uma tabela que rendia uma premiação de animal, de acordo com a importância do adversário que o Vasco vencia. O América, o campeão em 22, valia uma vaca com quatro pernas. O Flamengo, bicampeão em 20/21 era merecedor de uma vaca com três pernas. Uma vitória sobre o tricolor carioca era trocada por duas ovelhas e um porco. Vencer o Botafogo e outros times também rendiam algum animal, sempre de galo para cima.

Estava então criado o bicho, um tipo de premiação por bom resultado em um jogo e que viraria uma instituição no futebol brasileiro.

1924 - UMA RESISTÊNCIA À DISCRIMINAÇÃO RACIAL E SOCIAL

Enquanto na política o líder era o presidente Arthur Bernardes, no futebol a equipe vascaína vencia quase todas as partidas que disputava e também as competições. Depois de atropelar os adversários no ano anterior, em 1924 o Vasco já era o inimigo número 1 das demais torcidas cariocas. Um rival a ser batido, de qualquer maneira.

E já que era difícil batê-lo em campo, os dirigentes dos clubes rivais resolveram investigar as posições profissionais e sociais dos camisas pretas, pois o futebol ainda era amador e jogador não podia receber pela prática do esporte. Um verdadeiro golpe para tirar o Vasco das disputas.

Entretanto, os vascaínos driblaram com categoria as leis da Liga Metropolitana ao registrarem seus craques como empregados de estabelecimentos comerciais dos portugueses.

Não satisfeitos, os membros da sindicância da entidade resolveram fiscalizar a veracidade das informações. O tricolor Reis Carneiro, o rubro Armando de Paula Freitas e o rubro-negro Diocésano Ferreira se cansaram de bater às portas das firmas lusitanas e ouvir que os jogadores, ou melhor, funcionários, estavam realizando serviços externos.

A fiscalização das profissões dos jogadores era, na realidade, ilegítima. Por baixo dos panos, muitos atletas dos grandes clubes cariocas já recebiam para jogar. O que de fato incomodava os adversários era a origem daqueles jogadores: um time formado por negros, mulatos e operários, arrebanhados nas áreas pobres da cidade do Rio de Janeiro. E, ainda por cima, com o troféu nas mãos.

Depois de esgotadas todas as possibilidades de retirar o Vasco da disputa, pelo regulamento da Liga Metropolitana, os adversários apelaram para a criação de uma nova entidade, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA). Aceitaram a inscrição de todos os grandes e, é claro, recusaram a dos vascaínos. Com um argumento nada convincente. Segundo os dirigentes adversários, o time cruzmaltino era formado por atletas de profissão duvidosa e o clube não contava com um estádio em boas condições.

Realmente, o campo da Rua Morais e Silva não tinha a estrutura que o Vasco merecia, mas não era esse o problema. Isso ficou claro na proposta feita pela AMEA, excluir 12 de seus jogadores da competição, justamente os negros e operários. O Vasco recusou a proposta por uma carta histórica de José Augusto Prestes, então presidente cruzmaltino, ao presidente da AMEA, Arnaldo Guinle:

"Estamos certos de que Vossa Excelência será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno de nossa parte sacrificar, ao desejo de filiar-se à Amea, alguns dos que lutaram para que tivéssemos, entre outras vitórias, a do Campeonato de Futebol da Cidade do Rio de Janeiro de 1923", argumentou Prestes. Ele prosseguiu defendendo seus atletas. "São 12 jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de suas carreiras. Um ato público que os maculasse nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles com tanta galhardia cobriram de glórias". E finalizou, decidindo não entrar na nova entidade: "Nestes termos, sentimos ter de comunicar a Vossa Excelência que desistimos de fazer parte da Amea".

Sem um campo em condições e vítima do racismo de seus adversários, restou ao Vasco disputar, com outros 21 times de menor expressão o campeonato da abandonada Liga Metropolitana de Desportos Terrestres. Dezesseis vitórias depois, sem nenhum empate ou derrota, os camisas pretas levantavam o bicampeonato sem dificuldades. No triangular final, no campo do Andaraí, o Vasco goleou por 5 x 0 o Engenho de Dentro e passou sem dificuldades pelo Bonsucesso, com uma vitória simples. O time-base era quase uma repetição do ano anterior, com apenas duas substituições: Nicolino por Brilhante e Arlindo por Russinho. Ramón Platero permanecia firme no comando.

No ano seguinte, graças à intervenção de Carlito Rocha, dirigente do Botafogo e árbitro da polêmica partida contra o Flamengo, em 1923, o Vasco foi admitido na Amea. O Clube mandava seus jogos no campo do Andaraí, onde é hoje o Shopping Iguatemi, mas seus dirigentes já se movimentavam para construir um belo estádio de futebol. E, por tabela, dar uma lição naqueles que um dia afastaram os camisas pretas da disputa com os grandes.

Hino do Vasco

(autor: Lamartine Babo - decada de 40)

Vamos todos cantar de coração
A cruz de malta é o meu pendão
Tu tens o nome do heróico português
Vasco da Gama a tua fama assim se fez
Tua imensa torcida bem feliz
Norte-Sul, Norte-Sul deste país
Tua estrela, na terra a brilhar
Ilumina o mar

No atletismo és um braço
No remo és imortal
No futebol és o traço
De união Brasil-Portugal

BOTAFOGO FC

Um clube popular

Quando Oscar Cox fundou o Fluminense Football Club em 21 de julho de 1902, numa sede localizada no número 51 da Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, não poderia imaginar que um clube marcado pela nobreza logo tomaria o gosto popular. Desde os seus primórdios, o Tricolor teve entre seus sócios e freqüentadores representantes das famílias mais tradicionais do Rio de Janeiro. Hoje, o clube está entre as 10 maiores torcidas do país. A sua bela sede das Laranjeiras, de aspecto europeu, contrasta com a paixão unicamente brasileira de seus torcedores.

Oscar Cox chegou da Suíça, em 1897, com a idéia de formar um time de futebol (o que só aconteceria quatro anos mais tarde), e ao mesmo tempo trouxe pela primeira vez para o Rio o esporte que seria o mais popular do Brasil dentro de pouco tempo. Desde a sua fundação, o Fluminense foi pioneiro das evoluções do futebol no Rio.

Em 1903, na estréia do grená, branco e verde como cores oficiais, em substituição ao branco e cinza, o Fluminense disputou a primeira partida no Rio de Janeiro com ingressos pagos. O agora Tricolor perdeu por 3 a 0 para o Paulistano com um público de 996 pessoas.

O Fluminense começou a se desprender totalmente da elitização a partir da primeira metade da década de 20, quando o futebol brasileiro finalmente penetrou nas camadas mais baixas da sociedade. O clube das Laranjeiras, nessa época, foi um dos pioneiros na luta pela profissionalização dos jogadores, deixando de restringir a prática do futebol aos associados dos clubes.

Mas foram as grandes conquistas nos gramados que alçaram o Fluminense a um dos clubes mais populares do Brasil. Ainda quando o futebol engatinhava, o Tricolor consolidava sua condição de elite, não social, mas esportiva, com o tetracampeonato estadual 1906-1909.

Nos anos que se seguiram, o Fluminense jamais deixou de ser um ícone do esporte brasileiro, não só no país, mas também no mundo. O Tricolor fascinou pela sua disciplina e recebeu do Comitê Olímpico Internacional, em 1949, a Taça Olímpica, pelos serviços prestados ao esporte.

Três anos mais tarde, em 1952, quando o Maracanã ainda chorava a perda da Copa do Mundo para o Uruguai, em 1950, o Fluminense fez o maior estádio do mundo voltar a sorrir conquistando ali a Copa Rio, primeira versão do Mundial Interclubes. Com Castilho, Píndaro, Bigode, Telê e Zezé Moreira no comando, o Tricolor fez crescer a auto-estima do povo carioca batendo Sporting, Grasshoppers, Peñarol, Austria Vienna e o Corinthians, na final, levando a taça.

Já consolidado como um dos maiores clubes do Brasil, o Fluminense continuava a encher de orgulho torcedores de todas as classes sociais com seus títulos e times memoráveis. No Rio de Janeiro, a hegemonia permanece desde a Máquina Tricolor de Rivelino, que conquistou o bi de 1975-76 até o time comandado por Abel Braga, que levantou o 30º Campeonato Estadual, em 2005.

Hino do Fluminense

(Letra e Música: Lamartine Babo)

Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor
Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor

Vence o Fluminense
Com o verde da esperança
Pois quem espera sempre alcança
Clube que orgulha o Brasil
Retumbante de glórias
E vitórias mil

Vence o Fluminense
Com o sangue do encarnado
Com amor e com vigor
Faz a torcida querida
Vibrar de emoção o tri-campeão

Vence o Fluminense
Usando a fidalguia
Branco é paz e harmonia
Brilha com o sol
Da manhã
Qual luz de um refletor
Salve o Tricolor

Fonte: Site Oficial Fluminense - Fluminense.com.br